LANÇAMENTO: “A Reconciliação está Morta” de Margaret-Anne Murphy

Nós da Edições Tormenta junto com Leitor Subversivo temos o prazer de lançar:

“’A Reconciliação está Morta’: Acampamento Unist’ot’en, Land Back e Como os Movimentos podem informar as Responsabilidades de Não-Indígenas em Territórios Indígenas e as Relações entre Não-Indígenas e Indígenas Daqui Para Frente” de Margaret-Anne Murphy

R$.: 5,00 mais despesas de envio.

Tradução
Luísa Amaral

Capa
Inaê Diana Lieska

Esse artigo de pesquisa debate o movimento contemporâneo ‘Reconciliation is Dead’ (A Reconciliação está Morta)[1], que parece ter crescido durante as operações policiais em 2020 no Acampamento Unist’ot’en em terras não-cedidas dos Wet’suwet’en na região que hoje é conhecida como Canadá. Eu argumento que o governo colonial continua a fazer o uso de políticas reconciliatórias vazias e gestos que levaram muitas pessoas indígenas e seus cúmplices não indígenas a proclamar que a conciliação está ‘morta’. Esse artigo irá analisar as formas de reconciliação do estado colonial, e discutir Land Back (um movimento social com o objetivo de lutar para que os povos Indígenas tenham acesso às suas terras) e como as ações rumo a soberania Indígena devem incluir a devolução de terras e a autoridade e autodeterminação dos Indígenas sobre a terra. Algumas de minhas questões incluem: como pode o movimento Reconciliation is Dead nos informar sobre as relações atuais entre os Indígenas e não-Indígenas? Como esse movimento pode nos encorajar a pensar criticamente sobre a ‘reconciliação’ e a falta de mudanças materiais do governo? Eu também discuto o Acampamento Unist’ot’en como um local de resistência e ressurgência Indígena, e como não-Indígenas em diferentes situações precisam se engajar em um processo de reflexão sobre suas posições, assim como suas responsabilidades para com e junto com os povos Indígenas e as nações em cujas terras eles vivem. Finalmente, eu compartilho experiências pessoais como uma pessoa branca e não-Indígena vivendo em terras colonizadas e falo sobre como é crucial abraçar esse desconforto e trabalhar ativamente para construir relações que lidem com essas diferenças e desafiem o colonialismo, o império e o estado.

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